Hypericaceae – Hypericum rigidum

Subarbustos ou arbustos; ramos jovens castanho-avermelhados,(2-)4-carenados.

Folhas patentes, livres, coriáceas, linear-oblongas a oblongas, elípticas ou ovaloblongas, 10-26×2-6mm, ápice agudo, raramente subacuminado, base truncada a cuneada; nervuras salientes abaxialmente, glândulas densas, inconspícuas, salientes abaxialmente.

Inflorescência dicásio, 3-9-flora, mais ou menos piramidal; pedicelo 5-10mm; brácteas e bractéolas foliáceas. Flores 13-20mm diâm.; sépalas iguais, elípticooblongas a oblongas, 7-8×1,5-2mm, agudas, glândulas lineares, distalmente punctiformes; pétalas amarelas, oblanceoladas a oboval-oblongas, 6,5-10×2,5-5mm, apículo agudo, glândulas lineares a alongado-punctiformes; estames 40-50 em 5 fascículos, até 4mm; estiletes (4-)5, patentes, estigmas clavados.

Cápsula largamente elíptica a subglobosa, mais curta que as sépalas.

Ocorre desde Minas Gerais até o norte do Rio Grande do Sul. E7. Coletada com flores e frutos em janeiro.

Robson (1990) aceita três subespécies para H. rigidum, e cita espécimes coletados no Estado de São Paulo das subsp. meridionale e sellowianum. Essas subespécies, no entanto, não ocorrem em áreas geograficamente separadas. A coleta aqui examinada pode ser enquadrada na subsp. meridionale (L.B. Sm.) N. Robson, com folhas até 30×2-8mm, base paralela a cuneada, estiletes 5. A subsp. sellowianum foi citada por Robson (1990), para o Estado de São Paulo, com base no material Mattos & Labouriau 63284 (NY, P), que se distingue pelas folhas com 10-20×4-6mm, base cuneada a subcordada, estiletes 4-5.

Fonte: BITTRICH, V. Clusiaceae. Parte integrante da Flora Fanerogâmica do Estado de São Paulo, Instituto de Botânica, São Paulo, v. 3, p. 45-62, 2003.

Deixe um comentário