Hypericaceae – Hypericum cordatum

Subarbustos; ramos jovens 2-4-carenados, castanhoavermelhados.

Folhas isomórficas, eretas a adpressas, coriáceas, geralmente glaucas, cordiformes, amplamente ovais a oval-oblongas, 9-11×6-8mm, ápice agudo ou subagudo, base cordada a auriculada, livres ou unidas até 1/3 na base (Robson 1990); face abaxial com nervura central saliente e glândulas densas, salientes.

Inflorescência dicásio (1-)3-21-flora; pedicelo 2-2,5mm; brácteas e bractéolas ovais a lanceoladas, menores do que as folhas, agudas. Flores 15-25mm diâm., sépalas desiguais, ovais a lanceoladas, 5-6×2-3mm, agudas, glândulas lineares, punctiformes distal; pétalas amarelas a alaranjadas, obovaloblongas a obovais, 8-10×3-5mm, apículo agudo, glândulas lineares; estames 50-60, pouco agrupados; estiletes 3(-4), 3,5-4mm, estigmas subcapitados.

Cápsula ovalsubglobosa, mais ou menos do comprimento das sépalas.

Espécie brasileira ocorrendo em Minas Gerais, São Paulo até o Rio Grande do Sul. E6, E7: ruderal. Coletada com flores e frutos de dezembro até agosto.

No Estado de São Paulo, a espécie está representada apenas pela subsp. cordatum, caracterizada por folhas mais largas e, geralmente, pela ausência de inflorescências nos ramos laterais antes da inflorescência terminal e flores maiores.

Fonte: BITTRICH, V. Clusiaceae. Parte integrante da Flora Fanerogâmica do Estado de São Paulo, Instituto de Botânica, São Paulo, v. 3, p. 45-62, 2003.

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