Subarbustos ou ervas perenes; ramos jovens 2-4-carenados, tornando-se cilíndricos.
Folhas completamente unidas na base (ou até 2/3, Robson 1990), patentes a ciatiformes, subcoriáceas a coriáceas, oval-deltóides a semi-orbiculares, 13-18×14-16cm, ± glaucas, ápice obtuso ou apiculado, margem espessada, face abaxial com nervuras salientes, glândulas esparsas, pouco salientes.
Inflorescência corimbiforme, 10-multiflora; brácteas e bractéolas lanceoladas, menores do que as folhas, acuminadas. Flores 15-20mm diâm.; sépalas ovais a oval-lanceoladas, 6-7×2,5-3mm, acuminadas a agudas, glândulas lineares a punctiformes em direção ao ápice, inconspícuas; pétalas amarelas a alaranjadas, 7-8×4-5mm, apículo obsoleto, glândulas inconspícuas; estames ca. 100, obscuramente agrupados, até 4mm; estiletes (4-)5, ca. 3mm, estigma clavado.
Cápsula (Robson 1990) subglobosa, brevemente rostrada, mais ou menos do comprimento das sépalas.
Ocorre de São Paulo até o Rio Grande do Sul, Uruguai, Argentina e Paraguai. E6, F4: área de banhado com transição para cerrado, beira de estrada. Coletada com flores e frutos de outubro até dezembro.
Fonte: BITTRICH, V. Clusiaceae. Parte integrante da Flora Fanerogâmica do Estado de São Paulo, Instituto de Botânica, São Paulo, v. 3, p. 45-62, 2003.