Subarbusto cespitoso até 60cm; ramos crassos, râmulos comprimidos, às vezes em zig-zag; córtex castanho-avermelhado, lenticelas conspícuas, numerosas e alongadas; sistema subterrâneo interligado.
Pecíolo 2,4-4,4mm, crasso; lâmina 7,0-14,1×2,4-5,0cm; cartácea a coriácea; oblanceolada a espatulada; ápice obtuso, emarginado; base cuneada; nervura central impressa na face adaxial, saliente na abaxial, as laterais nítidas e do retículo nítidas e salientes em ambas as faces; estípula persistente, coriácea, 2,7-4mm, igual ou maior que o pecíolo, triangular, nervada, 3-setulosa, fimbriada nas margens quando jovem.
Flores 3-25 congestas nas axilas das folhas e ramentos; pedicelo longo, 10-20,5mm, filiforme; cálice 3/4 livre, lobos 2,5mm, triangulares, maiores que o urcéolo estaminal; pétalas oblongas, 4-5×1,5-2,5mm; urcéolo 1,5mm; ovário oboval, 1,8-2×1mm; flor brevistila com estames 3,5-5mm; estiletes 1,7-2mm, livres; flor longistila com estames epissépalos 2,5mm, epipétalos 3-4mm; estiletes filiformes 4-6mm, de 1/2 a 2/3 livres.
Fruto 10×4-6mm.
Goiás, Distrito Federal, Minas Gerais, Rio de Janeiro, São Paulo, Paraná e Rio Grande do Sul. C6, D5, D6, D7, D8,
E5, E6, E7, E8, F4: campo cerrado, resistente ao fogo e danos mecânicos, devido ao seu sistema subterrâneo. Coletada com flores de março a setembro e com frutos de outubro a janeiro.
Fonte: MENDONÇA, J. de O. & AMARAL JR, A. Erythroxylaceae. Parte integrante da Flora Fanerogâmica do Estado de São Paulo, Instituto de Botânica, São Paulo, v. 2, p. 107-120, 2002.