Arbusto ou arvoreta 1-4m; córtex castanho a castanho-acinzentado, lenticelas esparsas, pequenas e alongadas.
Pecíolo de 2-3mm; lâmina 1,5-6,0×0,8-2,0cm; membranácea a cartácea; revoluta; oblonga a estreitamente elíptica; ápice arredondado, emarginado, mucronado; base levemente aguda; nervura central pouco proeminente na face adaxial, na abaxial saliente em direção à base, as laterais e do retículo, finas, conspícuas e salientes, em ambas as faces nas folhas adultas; estípula persistente, membranácea, 2,5-4mm, maior ou igual ao pecíolo, lanceolada, não fimbriada, com nervuras bem evidentes, 3-setulosa.
Flor solitária nas axilas das folhas e ramentos; pedicelo 4-7×0,4mm; cálice 1/2 a 2/3 livre, lobos 1-1,5mm, triangulares, menores ou iguais ao urcéolo estaminal; pétalas oblongas, 4×1-2mm; urcéolo 1,8mm; ovário oboval, 1,5-0,6mm; flor brevistila com estames 3-3,5mm; estiletes 1,5mm, livres; flor longistila com estames epissépalos 1,5mm, epipétalos 2,2mm; estiletes 3,5mm, livres.
Fruto 6-7×3,5-4mm.
Paraguai, Brasil, Argentina e Uruguai. No Brasil, em Minas Gerais, São Paulo, Paraná, Santa Catarina e Rio Grande do Sul. D7: para o Estado de São Paulo, foi examinada apenas uma coleta da floresta estacional semidecidual. Nos outros estados, ocorre na orla de matas, capões e capoeiras.
Coletada com flores de agosto a abril e com frutos de setembro a maio. A casca é adstringente e utilizada em curtume.
Fonte: MENDONÇA, J. de O. & AMARAL JR, A. Erythroxylaceae. Parte integrante da Flora Fanerogâmica do Estado de São Paulo, Instituto de Botânica, São Paulo, v. 2, p. 107-120, 2002.