Arbusto ou arvoreta 1-4m; ramos finos, sub-horizontais; córtex castanho no ápice dos râmulos e com lenticelas
alongadas, esparsas.
Pecíolo 1,6-3,7(-8)mm; lâmina 2,1-4,4(-8,2)×1,1-1,8(-3,5)cm; cartácea; elíptica ou suboboval; ápice emarginado, mucronado; base aguda a obtusa; nervura central saliente em ambas as faces; estípula persistente, coriácea, 1-2,3mm, menor que o pecíolo, triangular, nervada, 3-setulosa, levemente fimbriada nas margens quando jovem.
Flor solitária nas axilas dos ramentos; pedicelo longo, filiforme, 8,4-23mm; cálice 3/4 livre, lobos 0,8-1,3mm, triangulares, membranáceos, nervados, menores ou iguais ao urcéolo estaminal; pétalas oblongas, 2,6-3,6×1,8mm; urcéolo 1,1-1,5mm; ovário oboval, 1,4-1,5×0,9-1,1mm; flor brevistila com estames 2,8-3,8mm; estiletes 1,1-1,5mm, livres; flor longistila com estames epissépalos 1,4-1,7mm, epipétalos 1,9-2,6mm; estiletes 2,6-3,5mm, livres.
Fruto 5,3-9,5×1,9-3,9mm.
Minas Gerais, São Paulo e Paraná. C6, D4, D5, D6, E5, E7, F5: no interior, esta espécie ocorre nas matas de galeria e matas da encosta da Serra de Botucatu (floresta estacional semidecidual); nas proximidades do litoral, nas florestas de encostas.
Coletada com flores de setembro a novembro e com frutos de outubro a dezembro.
Os representantes coletados próximos ao litoral apresentam folhas, pecíolos e pedicelos extraordinariamente maiores que os do interior do Estado.
Fonte: MENDONÇA, J. de O. & AMARAL JR, A. Erythroxylaceae. Parte integrante da Flora Fanerogâmica do Estado de São Paulo, Instituto de Botânica, São Paulo, v. 2, p. 107-120, 2002.