Árvore 7 m alt. Ramos robustos, cilíndricos, lenticelas congestas, pubescentes.
Folhas opostas, pecíolos cilíndricos, 0,5–2 cm compr., bipulvinulados, pubescentes; lâminas obovadas a elípticas, 7,5–16,2 × 4,3–8,2 cm, ápice obtuso a arredondado, base cuneada, coriácea, margem crenada, não ciliada, face adaxial glabra, exceto pelas veias primárias e secundárias pubescentes, face abaxial pubescente, venação eucamptódroma, veia principal plana na face adaxial, proeminente na face abaxial; veias secundárias 10–14 pares,
veias terciárias percurrentes mistas.
Inflorescência axilar, racemosa. Flores não vistas.
Fruto capsular elipsóide, 1–1,4 × 0,6–0,9 cm, 4–valvar, valvas ca. 1 mm espessura, coberto por cerdas de 9–15 mm compr., retas, finas.
Sementes 1 por fruto, elipsóides, 4–6 × 2–3 mm, arilo cobrindo totalmente a semente.
Afinidades com a sua co-genérica, Sloanea garckeana, são discutidas no item 1.2. Ocorre na Bolívia, Equador, Guiana, Guiana Francesa, Peru, Suriname, Venezuela e Brasil. No Brasil distribui-se pelo AC, AM, PA, RR, CE, MA, BA, MG, ES, RJ, SP, MS e MT. Na Serra dos Carajás está registrada para Serra Norte: N1 e coletada em campos rupestres próximos a áreas de transição para a floresta.
Fonte: TEIXEIRA, L. A. Flora das cangas da Serra dos Carajás, Pará, Brasil: Elaeocarpaceae. Rev. Rodriguésia, v. 69, n.1 (Especial), p. 53-58, 2018.