Convolvulaceae – Evolvulus serpylloides

Ervas, 9-24cm; ramos prostrados; entrenós 3-6mm, glabrescentes.

Folhas com pecíolo 1mm; lâmina 4-12mmx2-5mm, obovada a oblonga, ápice obtuso a arredondado, base aguda a obtusa, nervação eucampódroma, esparso-pilosa em ambas as faces.

Inflorescência uniflora; pedúnculo 1-7mm. Flores axilares; pedicelo 5-8mm, bractéolas lineares a estreito-ovadas; sépalas 3x1mm, estreitoovadas a oblongas, ápice agudo, esparso-pilosas; corola 5x10mm diâm., tubo 1mm compr., rotada, alva a azul, áreas mesopétalas esparso-pilosas; filetes 3mm, anteras 1,5mm; ovário ovóide, estilete 2,5mm, parcialmente unido na base até 0,5mm, estigmas 2mm.

Cápsula globosa, 2mm diâm.

É possível que seja endêmica da região da divisa dos estados de São Paulo e Paraná, próximo a Itararé. F4: em campos secos, beira de estradas. Floresce praticamente o ano todo.

Evolvulus serpylloides é muito distinta das demais espécies do gênero por possuir ramos prostrados, com um eixo principal contendo folhas obovadas e na axila destas, geralmente desenvolvem ramos com entrenós curtos e folhas muito menores.

Ooststroom (1934) reconheceu a variedade warmigii para Lagoa Santa, em Minas Gerais; segundo este autor essa variedade apresenta indumento muito mais denso, inflorescências com 1-3 flores e sépalas com 4mm. Como não foram encontrados materiais recentes provenientes dessa região e o tipo desta variedade não foi estudado, é possível que não sejam a mesma espécie.

Fonte: SILVA, C. V. da. O gênero Evolvulus L. (Convolvulaceae) no Estado de São Paulo e no Distrito Federal, Brasil. 72f.il. Dissertação (Mestrado) – Instituto de Botânica da Secretaria de Estado do Meio Ambiente, 2008.

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