Subarbustos, 15-28cm; ramos não alados, eretos a semi-prostrados; entrenós 4-20mm, vilosos a glabrescentes.
Folhas com pecíolo curto, não alados 2mm; lâmina 10-23×4-15mm, elíptica a oblonga, ápice agudo a obtuso, base aguda, arredondada ou atenuada, nervação camptódroma, serícea a glabrescente em ambas as faces.
Inflorescência espiciforme, terminal, às vezes axilar nas folhas superiores; pedúnculo e pedicelo ausentes; bractéolas semelhantes às folhas na base da espiga, estreito-ovadas tornando-se lineares em direção ao ápice; sépalas 6×1,5mm, linear-estreito-ovadas, ápice longo acuminado, seríceas; corola 15x21mm diâm., tubo 5mm compr., hipocrateriforme, azul, áreas mesopétalas glabrescentes; filetes 7mm, anteras 2mm; ovário ovóide a globoso, estiletes livres 5mm, estigmas 6mm.
Cápsula ovóide, 3mm diâm.
Espécie de ampla distribuição, sendo encontrada na Guiana, Brasil, Venezuela, Bolívia, Paraguai, Argentina e Uruguai. No Brasil ocorre em praticamente todos os estados. D6, D7, E8, F4: em cerrado. Floresce o ano todo.
Evolvulus glomeratus caracteriza-se por apresentar ramos ascendentes e delgados, pelo desenvolvimento de muitas gemas axilares originando vários râmulos que não se desenvolvem e pelas espigas terminais com brácteas estreitando-se em direção ao ápice (Bianchini & Pirani 1997). Esta espécie apresenta ampla variação na morfologia das folhas, na ramificação e na densidade das flores na inflorescência.
Espécie importante do ponto de vista econômico, sendo cultivada e comercializada como ornamental e conhecida como “mimo-do-céu” ou “vassourinha-rasteira” (Simão-Bianchini & Pirani 1997).
Fonte: SILVA, C. V. da. O gênero Evolvulus L. (Convolvulaceae) no Estado de São Paulo e no Distrito Federal, Brasil. 72f.il. Dissertação (Mestrado) – Instituto de Botânica da Secretaria de Estado do Meio Ambiente, 2008.