Combretaceae – Terminalia glabrescens

Árvores ca. 25 m alt., glabra.

Folhas 10,8−12,6 × 5,7−6,4 cm, subcoriáceas; lâmina obovada, ápice retuso, base atenuada, rufo-serícea, em ambas as faces; nervação broquidódroma, 8 pares de nervuras secundárias; pecíolo 1,4−1,7 cm compr.; glândulas e domácias ausentes.

Inflorescências 4,8−7,5 cm compr., racemos de espigas, densifloras, axilares ou terminais; espigas 2,3−7,2 cm compr., pedúnculo 0,9−1,6 cm compr., raque 1,3−6 cm compr., bractéola ca. 1,6 × 0,2 mm, estreito-triangular, vilosa; botão floral 1,5−2,5 × 1,2−1,5 mm. Flores 2,5−3,5 × 2,5−3,0 mm, esverdeadas; hipanto inferior 1,1−1,2 × 0,5−1 mm,
viloso-tomentoso; hipanto superior 1,6−1,7 × 2−2,2 mm, viloso-tomentoso; lobos do cálice ca. 0,5 × 0,7 mm, triangulares, viloso-tomentosos; estames com filetes do verticilo externo ca. 2 mm compr., filetes do verticilo interno ca. 2,5 mm compr., anteras. 0,3−0,5 × 0,3 mm, elípticas; disco nectarífero 1,5 mm diâm, aneliforme, viloso. Ovário 0,4−0,5 × 0,3 mm; estilete ca. 2,3 mm compr., filiforme; estigma ca. 0,2 mm diâm.

Fruto 1,8−2,2 × 0,5−0,7 cm, 5-alado, alas desiguais, 2 alas mais largas que o corpo do fruto e 3 menores, arredondandas, escariosas; região central ca. 1−1 × 1,1 cm.

Terminalia glabrescens caracteriza-se pelas folhas subcoriáceas, obovadas, rufo-seríceas, nervação broquidódroma com 8 pares de nervuras secundárias e frutos 5-alados. Segundo Stace (2010), a espécie distribui-se no Brasil, Bolívia
e Paraguai. Em território brasileiro, ocorre em todas as regiões do país (BFG 2015). No Espírito Santo foi registrada em Floresta Oombrófila Densa. Coletada com flores em agosto e setembro. Denominada popularmente como “pequi”.

Fonte: RIBEIRO, R. de T. M.; LOIOLA, M. I. B. & SALES, M. F. de. Flora do Espírito Santo: Subtribo Terminaliinae (Combretaceae). Rev. Rodriguésia, n. 68, p. 1547-1557, 2017.

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