Combretaceae – Buchenavia tetraphylla

Árvores até 15 m alt.; ramos acinzentados, estriados.

Folhas espiraladas ou rosuladas, concentradas no ápice dos ramos, pecioladas; pecíolo 4-5 mm compr., sem glândulas na base; lâmina 3-4,5×1,4-2,2 cm, obovada, oblonga a oblanceolada, base cuneado-atenuada, ápice
arredondado, emarginado ou truncado, mucronulado, glabra, coriácea, brilhante, nervuras proeminentes em ambas as faces.

Inflorescências axilares ou terminais, em capítulos densifloros, 0,8-1,2 cm compr.; pedúnculo 1,4-2,1 cm compr.; flores monoclinas, 0,2-0,3 cm, esverdeadas; hipanto inferior 1,3-1,7×0,4-0,5 mm, cilíndrico, espessado na base, densamente pubescente; hipanto superior 0,7-0,8×1,7-2 mm; lobos do cálice inconspícuos, pétalas ausentes. Estames 10, exsertos; filetes espessados, os do verticilo interno 3-3,5 mm, os do verticilo externo 3,5-4 mm; anteras 0,2-0,3× 0,2-0,3 mm, cordiformes. Disco nectarífero piloso, ferrugíneo; estilete 0,6-0,8 mm compr.

Fruto drupóide, 1,6-1,8×0,7-0,9 cm, oval-elíptico, pontiagudo no ápice, glabro, levemente costado, geralmente enegrecido quando maduro.

Sementes não vistas.

Nomes populares: berindiba, merindiba, imbiridiba e embiridiba.

De acordo com Weaver (1991), Buchenavia tetraphylla é uma espécie neotropical, com distribuição natural desde a ilha de Cuba até o Rio de Janeiro, no Brasil. Na Paraíba a espécie foi encontrada em remanescentes de Floresta Atlântica, no litoral e em uma área de Brejo de Altitude, e em áreas de tabuleiros.

Fonte: LOIOLA, M. I. B.; ROCHA, E. A.; BARACHO, G. S. & AGRA, M. F. Flora da Paraíba, Brasil: Combretaceae. Rev. Acta bot. bras, n. 23, p. 330-342, 2009.

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