Combretaceae – Buchenavia parvifolia

Árvores ca. 31 m de alt., glabras.

Folhas 2,2−3,4 × 0,8−1,4 cm, cartáceas, glabras; lâmina obovada, ápice arredondado, base atenuada; nervação broquidódroma, 4−6 pares de nervuras secundárias; pecíolo 0,5−0,7 cm compr.; domácias e glândulas ausentes.

Inflorescência, bractéola e flores não observadas.

Fruto 2−2,4 × 1−1,2 cm, elíptico a obovado, ápice curto-apiculado, base curto-estipitada.

Buchenavia parvifolia distingue-se das demais espécies analisadas por possuir folhas menores (2,2−3,4 × 0,8−1,4 cm) e cartáceas. B. parvifolia é segregada em duas subespécies: Buchenavia parvifolia Ducke subsp. parvifolia restrita à Região Norte do Brasil (domínio amazônico), enquanto B. parvifolia subsp. rabelloana ocorre no Sudeste do Brasil e caracteriza-se pelo ovário denso-pubescente (vs. glabro) (Stace 2010). Em território brasileiro, B. parvifolia apresenta registro nas regiões Norte e Sudeste, em Floresta Ombrófila Densa (BFG 2015). No Espírito Santo foi encontrada apenas na Reserva Florestal da Vale, também em Floresta Ombrófila Densa. Registrada com frutos em março. Popularmente conhecida como “pequi mirindiba”.

Fonte: RIBEIRO, R. de T. M.; LOIOLA, M. I. B. & SALES, M. F. de. Flora do Espírito Santo: Subtribo Terminaliinae (Combretaceae). Rev. Rodriguésia, n. 68, p. 1547-1557, 2017.

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