Clusiaceae – Clusia organensis

Arbustos até pequenas árvores, 2-12m. Pecíolo 5-9mm; lâmina subcoriácea, oboval, oblanceolada, oblonga a elíptica, 5-8×1,5-2,6cm, ápice arredondado, base cuneada; nervuras secundárias em ângulo de ca. 30° em relação à nervura central, distantes entre si 1,5-2,5mm; canais laticíferos subparalelos às nervuras secundárias.

Inflorescência (Gardner 330) compacta, 1-3-flora; brácteas do epicálice 2 ou ausentes; pedicelo 5-7mm. Flores ca. 2,8cm diâm., brancas, amarelo-alaranjadas a vermelho-claras, resiníferas; sépalas 4, decussadas, suborbiculares, caducas; pétalas 5(-6), amplamente obovais, 10×8-11mm; flor masculina (Gardner 330) com estames 12-28, em 2-3 séries, filetes grossos, clavados, livres, anteras rimosas, ± apicais e horizontais na parte abaxial do ápice dos estames, tecas ± divergentes; pistilódio evidente, ± fungiforme; flor feminina (Glaziou 8280) com estaminódios 5-12, em uma série ao redor do ovário, grossos, molariformes ou clavados, ca. 2×2mm, achatados, livres, anteras estéreis no ápice com as tecas transversais, caducos; ovário 5-locular, estigmas terminais, coniventes, agudo-papilosos.

Fruto imaturo verde, subgloboso a oblongo-obovado.

Distribui-se desde Minas Gerais, Espírito Santo, Rio de Janeiro até o norte de São Paulo, na Mata Atlântica de altitude, raramente no litoral. E9: restinga, beira de rio.

Fonte: BITTRICH, V. Clusiaceae. Parte integrante da Flora Fanerogâmica do Estado de São Paulo, Instituto de Botânica, São Paulo, v. 3, p. 45-62, 2003.

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