Bromeliaceae – Tillandsia stricta

Epífitas 14-27cm; caule coberto pelas folhas.

Folhas 8-18cm; bainha ovada; lâmina verde a argêntea, estreito-triangular, lepidota, ápice longo-atenuado. Pedúnculo alvo à róseo, lepidoto; brácteas verdes à alvas, 3,5-10cm, oval-lanceoladas, ápice longo-atenuado.

Inflorescência simples; raque 2-4cm, à mostra. Brácteas florais róseas à esverdeadas, 1,5-3,2cm, ovais, lepidotas, ápice longo-aristulado a aristulado. Flores polísticas, 1,8-2,5cm, maiores que as brácteas florais; sépalas verdes a róseas, 1-2cm, lanceoladas, imbricadas; pétalas roxas, alvas na base, 2-2,5cm, espatuladas, ápice obtuso; estames inclusos na corola, ca. 1,5cm, filetes plicados, anteras basifixas; ovário 0,2cm, ovoide, estilete ca. 1cm, delicado.

Frutos verdes, 2-3,5cm; sementes ca. 3cm.

Espécie com ampla distribuição, ocorrendo desde a Venezuela até a Argentina, no Brasil ocorre nas Regiões Centro-Oeste, Sudeste e Sul, e nos estados Alagoas, Bahia, Ceará, Paraíba, Pernambuco, Rio Grande do Norte e Sergipe (Smith & Downs 1977, Flora do Brasil 2020 em construção). Espécie muito comum em ambientes antropizados, mas no Distrito Federal foi encontrada apenas dentro de Mata de Galeria, onde se encontra a Mesa JK (C.C. Araújo & S.E. Martins 82). Encontrada com flores em julho a abril, e com frutos em fevereiro, abril, junho a agosto.

Pertence ao subgênero Anoplophytum. Tillandsia stricta é semelhante à T. pohliana, diferenciando-se desta pelas brácteas florais róseas à esverdeadas e pétalas roxas, alvas na base. Vide comentários de T. pohliana.

Fonte: ARAÚJO, C. C. de. Bromeliaceae Juss. no Distrito Federal (Brasil). 122p. il. Dissertação (Mestrado) – Instituto de Botânica da Secretaria de Estado do Meio Ambiente, 2016.

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