Bromeliaceae – Tillandsia loliacea

Epífitas ou rupícolas, 5,2-9cm; caule curto, menor que as folhas; raízes reduzidas.

Folhas 1,3-3,5cm, linear-lanceoladas, rosuladas, polísticas, eretas a suberetas; bainha ovoide, pouco distinta da
lâmina; lâmina verde-cinérea a castanha, lepidota, ápice longo-atenuado. Pedúnculo flexuoso, lepidoto; brácteas verde-cinéreas, 0,8-1,2cm, lanceoladas, imbricadas, lepidotas.

Inflorescência simples, 3-7-flora; raque 0,7-1,9cm, flexuosa. Brácteas florais verde-cinéreas, 0,5-0,9cm, ovallanceoladas, lepidotas, ápice agudo. Flores dísticas, 0,9-1,2cm; sépalas verdes, 0,6-0,8cm, lanceoladas, glabras, ápice agudo; pétalas amarelas, 0,8-1cm, espatuladas, ápice obtuso; estames livres, atingindo ½ do comprimento das pétalas (Wanderley et al. 2007), inclusos na corola, filetes retos, anteras basifixas; ovário cilíndrico, estilete menor que o ovário, espesso, muito menor que o ovário.

Frutos não vistos.

Ocorre na Argentina, Bolívia, Paraguai e Brasil, onde se distribui pelos estados de Alagoas, Bahia, Ceará, Paraíba, Pernambuco, Piauí, Rio Grande do Norte, Sergipe, Mato Grosso do Sul, Mato Grosso, Espírito Santo, Minas Gerais, São Paulo, Paraná e no Distrito Federal (Smith & Downs 1977, Flora do Brasil 2020 em construção). No Distrito Federal ocorre em fitofisionomias florestais. Encontrada com flores em agosto e outubro, e com frutos em agosto e novembro.

Pertence ao subgênero Diaphoranthema, que se caracteriza, além das informações citadas nos comentários de T. copynii, por apresentar plantas de pequeno porte, inflorescência com poucas flores e folhas densamente lepidotas (Fiorato 2009). Tillandsia loliacea diferencia-se de T. copynii pelo caule menor que as folhas, flores não perfumadas e pétalas amarelas. Vide comentário de T. copynii.

Fonte: ARAÚJO, C. C. de. Bromeliaceae Juss. no Distrito Federal (Brasil). 122p. il. Dissertação (Mestrado) – Instituto de Botânica da Secretaria de Estado do Meio Ambiente, 2016.

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