EPÍFITAS, ca. 60 cm alt. ROSETA tubular a infundibuliforme.
FOLHAS papiráceas, lepidotas; bainha oval; lâmina linear a triangular, ápice atenuado, 6-17cm compr., 1-3 cm larg., margem serrilhada, espinhos ca. 1mm compr. ESCAPO muito delicado, glabro; brácteas lanceoladas, ápice agudo, vistosas e róseas, densamente imbricadas.
INFLORESCÊNCIA simples ou com poucas ramificações na base, eixo geniculado, glabra, pêndula; brácteas florais mais curtas que o ovário, às vezes adnatas aos pedicelos. FLORES sésseis ou curto-pediceladas; sépalas estreitamente elípticas, ápice obtuso, rosa com margem azul-escura, 1,5-2,0cm compr.; pétalas lineares, ápice obtuso, verde-claras com margem azul-escura, eretas com porção superior recurva na antese, 3,3-4,6cm compr., igualando ao comprimento dos estames; apêndices petalinos basais; ovário subelipsóide, 0,8-1,4cm compr.
FRUTO não visto.
Billbergia nutans apresenta ampla distribuição ocorrendo na Argentina, Paraguai, Uruguai e Brasil onde sua ocorrência é restrita aos estados de Minas Gerais, São Paulo, Paraná e Santa Catarina. É registrada apenas uma coleta para Minas Gerais. A coleção, sob número de registro R 190241, está inacessível devido à reforma do
herbário R. Por esta razão, a descrição foi baseada em bibliografia e fotografia do material e as medidas foram baseadas em materiais provenientes de outras localidades. Espécie facilmente reconhecida pelas longas folhas lineares e estreitas, sépalas róseas com margem azul-escura e pétalas verde-claras com margem azul-escura.
Fonte: SANTOS, A. L. dos. Bromelioideae (Bromeliaceae) na Serra do Cipó, Minas Gerais, Brasil. 78f.il. Dissertação (Mestrado) – Instituto de Botânica da Secretaria de Estado do Meio Ambiente, 2009.