Asteraceae – Stifftia parviflora

Árvore, 4m. Ramos cilíndricos, estriados, não sulcados, decorticantes, placas longitudinais, densamente tomentosos, glabrescentes.

Folhas pecioladas, 6-10mm, lâmina 14-21×4-5,5cm, espatulada, ápice agudo, base atenuada, plana, face adaxial esparsamente aracnóide, glabrescente, face abaxial esparsamente aracnóide, glabrescente.

Inflorescência apical, racemos cilíndricos ou estreitamente piramidais, capítulos pedunculados, 1,3-4,5cm, brácteas nas ramificações e no pedicelo; capítulos discóides, 2-2,5cm, invólucro turbinado, 8-9,5mm, 4-5 seriado, ca. 30 brácteas, duas séries externas, brácteas 2,5-4×2,3-2,8mm, ovadas, margem lisa ou esparsamente serreada, bege enegrecidas, glabra; séries internas brácteas 5-10×3-4,5mm, largamente ovadas, elípticas e oblongas, margem lisa, bege, glabra; receptáculo convexo, epaleáceo, glabro. Flores ca. 27, 20mm, corola tubulosa infundibuliforme, lobos revolutos, glabra, anteras curtamente sagitadas, apêndice apical apiculado, apêndice basal linear, indumentado, ramos do estilete arredondados, internamente escuros, glabro.

Cipsela 5 costada, pubérula, tricomas glandulares curtamente capitados, pápus cerdoso, barbelado.

Sitfftia parviflora ocorre nos estados de Minas Gerais, Rio de Janeiro, São Paulo e Paraná. D7: em restinga, matas estacionais e capões de mata envoltos por áreas de cerrados e campos rupestres, coletada com flores e frutos de
agosto a setembro.

Stifftia parviflora pode ser diferenciada das demais espécies do gênero pela inflorescências em racemos, hábito arbóreo, folhas espatuladas e cerca de 30 flores por capítulo. Nas anotações de etiqueta as flores são descritas como
amarelas ou creme. O padrão de coloração de pápus de corola dentro das espécies do gênero pode ajudar na identificação destas, mas em alguns casos ocorre grande oxidação das cores, o que dificulta a utilização deste caráter.

Fonte: EGEÃ, M. M. As Tribos Barnadesieae e Mutisieae S. L. (Asteraceae) no Estado de São Paulo, Brasil. 215f, il. Dissertação (Mestrado em Biologia Vegetal), Instituto de Biologia, Campinas, 2011.

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