Asteraceae – Pseudobrickellia brasiliensis

Arbusto a arvoreta, 1,5–1,7 m alt. Ramos multicostados, glanduloso-pontoados. Folhas sésseis; lâminas 0,45–1,8 mm compr., 0,04–0,1 cm larg., lineares, ápice agudo, base decorrente, margem inteira, face adaxial glanduloso-pontoada, face abaxial esparsamente serícea, glanduloso-pontoada, hifódromas. Capitulescência em panículas corimbiformes; capítulos com pedúnculo 1,2–5,7 mm compr., glanduloso-pontoado; invólucro cilíndrico, 3-seriado; brácteas involucrais com ápice agudo, margem fimbriada, as externas 0,9–1,4 mm compr., 0,7–1,1 mm larg., ovadas, face adaxial com ápice glanduloso-pontoado, as internas 5,1–6 mm compr., 1,3–1,4 mm larg., lanceoladas. Receptáculo alveolado. Capítulo com 4 flores; corola com tubo 4,4–4,7 mm compr.; lacínias 0,7–1,1 mm compr. Anteras com base
sagitada. Ramos do estilete claviformes, mamilosos. Cipselas 3,3–4 mm compr., 1,1–1,3 mm diâm., 10-costada, seríceas; carpopódio simétrico. Pápus 1-seriado, 4,2–4,9 mm compr.

Pseudobrickellia brasiliensis ocorre na Bahia, Ceará, Maranhão, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Minas Gerais, Pará, Piauí, Rondônia, São Paulo, Tocantins e Distrito Federal, nos domínios da Amazônia e Cerrado. Na área de estudo pode ser encontrada em campo rupestre. A espécie é muito semelhante à P. angustissima e a principal diferença entre as duas é presença de folhas lanceoladas nesta e lineares em P. angustissima.

Fonte: CONTRO, F. L. & NAKAJIMA, J. N. Flora da Serra do Cipó, Minas Gerais: Asteraceae – Eupatorieae. Bol. Bot. Univ. São Paulo, v. 35, p. 113-162, 2017.

Deixe um comentário