Asteraceae – Calea elongata

Subarbustos 0,4–1 m alt., glabros a pubérulos. Folhas opostas, inteiras, elípticas a lineares, 15–75 × 1–20 mm, glabras ou glabrescentes, glanduloso-pontuadas na face abaxial, sésseis a subssésseis, ápice obtuso, base atenuada, margem inteira, raramente serrilhada, revoluta. Capítulos radiados, em dicásios, 7–11 mm diâm., pedúnculo 1,6–7,2 cm compr.; invólucro campanulado, 3–4- seriado; brácteas involucrais escariosas, desiguais, as internas maiores que as externas, ovais a oblongas, glabras ou pubérulas, curtociliadas, ápice agudo a obtuso; receptáculo plano, paleáceo; páleas planas, oblongas, ápice acuminado a cuspidado, face dorsal glabra. Flores do raio pistiladas, amarelas, glabras, tubo ca. 2–3,5 mm compr., limbo 6–10 mm compr., glanduloso-pontuado na face abaxial; flores do disco monoclinas, amarelas, 4,7–6 mm compr., fauce estreito-infundibuliforme a cilíndrica, glabra, lobos 0,8–1 mm compr. glabros. Cipselas prismáticas, 2,9–3 × 0,7–1 mm; escamas iguais, oblongo-ovais, 0,2–0,4 mm compr.

Brasil: GO, TO e BA. Campos úmido e rupestre. Flores e frutos de setembro a maio. Assemelha-se a C. gardneriana Baker, caracterizada pelas folhas lineares. Alguns espécimes de C. elongata apresentam folhas lineares, variando até mais largas. É necessária uma avaliação com relação à identidade destes dois táxons.

Fonte: BRINGEL JR, J. B. de A. & CAVALCANTI, T. B. Heliantheae (Asteraceae) na Bacia do Rio Paranã (Goiás, Tocantins), Brasil. Rev. Rodriguésia, n. 60, p. 551-580, 2009

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