Apocynaceae – Prestonia bahiensis

Lianas de caule robusto; ramos densamente ferrugíneotomentosos a glabros. Pecíolo 3-10mm, ferrugíneotomentoso; lâmina cartácea, 7,9-13,7×4,7-7,5cm, oval a oblongo-elíptica, ápice acuminado, base obtusa a arredondada, margem inteira, discolor, face adaxial híspidohirtela, ferrugínea, face abaxial castanho-velutina, brilhante.

Inflorescência axilar, umbeliforme, 10-20-flora; pedúnculo 7-18mm; brácteas ca. 8mm, foliáceas, lanceoladas,
pubescentes. Flores 2-2,4cm; pedicelo 5-10mm, ferrugíneotomentoso; lacínias do cálice 8-20mm, foliáceas, ovadolanceoladas, acuminadas, denso-híspido-hirsutas, coléteres dentiformes inteiros a pontiagudos; corola amarela, tubo 15-18mm, lobos 5-6mm, obovados, fauce com anel caloso conspícuo, apêndices supra-estaminais 2,5-3mm, exsertos; anteras 5,5-6mm, parcialmente exsertas, glabras; disco nectarífero lobado, robusto, ovário 1,5mm, papilado a glabro, cabeça do estilete 1-1,5mm. Folículos (Williams 6051) ca. 7,5×1,2cm, divergentes, napiformes, densamente híspidohirsutos; sementes ca. 1cm, coma ca. 3cm.

Ocorre no Brasil, nas regiões Nordeste e Sudeste. D7. Coletada com flores e frutos em março.

Espécie rara com apenas um registro para o Estado de São Paulo, não tendo sido coletada recentemente. É possível que esteja localmente extinta.

Fonte: KINOSHITA, L. S. Apocynaceae. Parte integrante da Flora Fanerogâmica do Estado de São Paulo, Instituto de Botânica, São Paulo, v. 4, p. 35-92, 2005.

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