Apocynaceae – Forsteronia affinis

Planta volúvel, lenhosa. Folhas com pecíolo 2–7 mm compr.; lâmina 3,3–10 × 1–6 cm, elíptica, ápice atenuado a acuminado, base subcordada, margem inteira, glabras, com par de coléteres na base e domácias na axila da nervura central da face abaxial; nervuras secundárias impressas. Inflorescências terminais, 3–15-floras, 4,2–7,2 cm; pedúnculo 1,2–3,2 cm, piloso; brácteas ovais. Flores com pedicelo 1–7 mm, piloso; sépalas ca. 0,8 mm compr., pilosas, ovais, coléteres opostos; corola creme, ca. 1 mm compr., ereta, oblonga, lobos ca. 0,5 mm, pilosos, obovados; anteras ca. 0,8 mm compr., sagitadas, ápice cuspidado, base cordada, pilosas; ovário piriforme, piloso; estilete ca. 0,3 mm compr.; cabeça do estilete ca. 0,5 mm compr.; disco nectarífero 5-lobado na base do ovário. Folicário 5−21,3 × 1−2,5 cm, glabro, lenhoso; sementes elípticas.

Forsteronia affinis difere-se das demais espécies na área de estudo principalmente pela presença de domácias na axila da nervura central de suas folhas, nervuras impressas na lâmina foliar, base subcordada, coléteres na base da lâmina foliar, inflorescência terminal e coléteres calicinais opostos. E s p é c i e c o m a m p l a d i s t r i b u i ç ã o ,
principalmente na área de drenagem do rio Amazonas. Colômbia, Venezuela, Peru e Mato Grosso do Sul e Pará (Hansen 1985). No Brasil ocorre nas regiões: Norte (AC, AM, PA, RO) e Centro-Oeste (MT) (BFG 2015). Serra dos Carajás: Serra Norte: N1 e Serra Sul: S11D. Encontrada em área de transição, florescendo no mês de Dezembro e frutificando no mês de fevereiro.

Fonte: FERNANDES, G. E. A.; MOTA, N. F. de O. & SIMÕES, A. O. Flora das cangas da Serra dos Carajás, Pará, Brasil: Apocynaceae. Rev. Rodriguésia, n. 69, p. 003-023, 2018.

Deixe um comentário