Apiaceae – Eryngium sanguisorba

PLANTAS perenes, com 50 a 60 cm de altura. Rizomas pequenos, formando pequeno fascículo de raízes.

CAULE ereto e glabro.

FOLHAS basais com filotaxia rosetada, lanceoladas a linear-oblongas, de 5 a 10 cm de comprimento e de 0,7 cm de largura. Margem espinhosa da base até o ápice, com espinhos maiores na base, irregularmente distribuídos ao longo da lâmina. BAINHA curta e larga, desprovida de espinhos.

INFLORESCÊNCIA de ramificação tricotômica, brácteas muito reduzidas.

CAPÍTULOS roxos, com forte aroma, ovóides ou globosos, 1 a 2,5 cm de comprimento e 0,5 a 1 cm de largura. Brácteas involucrais 6 a 12, proeminentes e reflexas, mais curtas que os capítulos.

FRUTOS de 0,3 a 0,4 cm de comprimento, com escamas laterais, lanceoladas e agudas. Floresce na primavera e verão, tendo uma época predominante nos meses de novembro e dezembro (Fig. 5). Cromossomos: n = 8 (VIANNA & IRGANG, 1971); (CONSTANCE et al., 1971). Pertence à seção Sanguisorbiaformia Wolff. Espécie heliófita e indiferente adaptada a várias condições físicas dos solos, freqüentemente nos campos úmidos de permeio à vegetação herbácea alta ou de pequenos arbustos, outras vezes parece preferir os campos secos, sendo particularmente vigorosa e abundante entre vegetação subarbustiva em solos pedregosos, por outro lado nem faltando nas margens dos banhados, rios e regatos (MATHIAS et al., 1972). De acordo com Irgang (1974), é encontrada em todo o estado do Rio Grande do Sul.

Segundo Stumpf et al. (2006), E. sanguisorba mostra potencial ornamental
com aplicação na arte floral como flores secundárias, pois apresenta uma forma de
inflorescência original quando comparada com as espécies disponíveis no mercado.
Ao passo que a cor bordô da sua inflorescência pode atuar como foco de atenção,
sendo esta considerada uma cor distinta da oferta no segmento de complementos
florais, que geralmente apresentam tons suaves.

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