PLANTA herbácea, perene, ereta, de até 1,50 m de altura. Rizomas pequenos.
FOLHAS basais numerosas subcoriáceas, espatulado-lanceoladas ou lanceolado-lineares, acuminadas, de 5 a 50 cm de comprimento e 0,5 a 3 cm de largura. Margens espinhoso-serradas ou espinhoso-cerdosas ou denteadas. Entre
as cerdas grandes, existem menores.
CAPÍTULOS alvos ou branco-esverdeados, globosos de 0,4 a 1,5 cm de diâmetro. Brácteas involucrais livres, pouco
proeminentes e espinhoso-serreadas. Brácteas florais lineares tricuspidadas. FRUTO obovóide com escamas laterais lanceoladas.
Floresce durante o verão e outono (Fig. 10). Cromossomos: n = 8 (CONSTANCE et al., 1971). Eryngium elegans pertence à seção Areata Wolff.
Espécie higrófita e heliófita, cresce principalmente nos banhados rasos do planalto, nas depressões, bem como nos campos úmidos, onde pode tornar-se bastante freqüente (MATHIAS et al., 1972).
Segundo Takeda & Farago (2001), as raízes de E. elegans são utilizadas popularmente como diuréticas. Machado & Araújo (2001), relataram em trabalho de campo que E. elegans é uma das plantas utilizada como fonte de alimento por espécies de besouros do gênero Chauliognathus (Coleóptera), permanecendo em agregação nas mesmas, durante todo seu período de floração, época em que a planta fornece o alimento apreciado pelos insetos.
Fonte: MACULAN, K. Estudos taxonômicos e fisiológicos das espécies do gênero Eryngium L. (Apiaceae – Saniculoideae) ocorrentes na área compreendida pelo campus da Universidade Federal de Pelotas, Capão do Leão, Rio Grande do Sul. 71f, Trabalho de conclusão de Curso Ciências Biológicas, UFPEL, Pelotas, 2007.