Apiaceae – Eryngium eburneum

PLANTAS perenes, com até 3 m de altura, rizomas grossos.

CAULE rijo, com ramos compridos e densamente folhosos.

FOLHAS basais de filotaxia rosetada, lineares, densas, que podem atingir até 1 m de comprimento. Margens totalmente espinhosas.

CAPÍTULOS alvos, ovóides ou globosos de 1 a 3 cm de comprimento. Brácteas involucrais de 5 a 7, lineares a lanceoladas, acuminadas, proeminentes e mais curtas que os capítulos. Brácteas florais lanceoladas e agudas.

FRUTOS de 3 a 4 mm de comprimento, com escamas laterais.

Floresce durante verão e outono (Fig. 11 e 12). Cromossomos: n = 8 (VIANNA & IRGANG, 1971; CONSTANCE et al., 1971). Espécie pertencente à seção Panniculata de Wolff.

Conforme Irgang (1974) a espécie habita campos úmidos sujeitos a inundações e ocorre em campos de todo o Rio Grande do Sul. Dentro da área de estudo a espécie é encontrada em maior abundância em locais úmidos. Na Europa é plantada como ornamental, especialmente isolada, em relvados por causa de seu porte elegante e por serem de cor marfim, a parte superior dos caules, os capítulos e os pedúnculos (MATHIAS et al., 1972). Assim como E. horridum, E. eburneum também demonstra uma grande atratividade de insetos, como coleópteros e dípteros, porém não foi encontrado nenhum estudo pormenorizado nessa espécie.

Fonte: MACULAN, K. Estudos taxonômicos e fisiológicos das espécies do gênero Eryngium L. (Apiaceae – Saniculoideae) ocorrentes na área compreendida pelo campus da Universidade Federal de Pelotas, Capão do Leão, Rio Grande do Sul. 71f, Trabalho de conclusão de Curso Ciências Biológicas, UFPEL, Pelotas, 2007.

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