Amaranthaceae – Gomphrena arborescens

Subarbustos até 60cm, eretos ou semi-eretos, estriados, ramificados, densamente pilosos, tricomas patentes, escabroso-ferrugíneos; sistema subterrâneo tuberiforme ou fusiforme, lenhoso. Folhas opostas nas plantas adultas, rosuladas nas jovens, coriáceas, sésseis, lâmina oval ou oblongo-oval, ápice obtuso ou levemente mucronado, base obtusa ou atenuada, pilosa, tricomas híspido-escrabrosos,
ferrugíneos.

Inflorescência capituliforme, terminal, globosa, séssil ou brevipedunculada; base foliada com até 9 folhas ovais, pilosas; brácteas desiguais, a mediana linear-lanceolada, glabra; as laterais oblongo-lanceoladas, dorso cristado-serrilhado, glabras. Flores avermelhadas ou alaranjadas, até 6cm; sépalas lanceoladas, agudas, levemente dentilhadas no ápice, nervuras espessas nas bases, pilosas até a região mediana; tubo estaminal reto, menor que as sépalas; anteras oblongas; ovário turbinado; estilete curto, estigma alongado, até 4 mm.

Ocorre no Paraguai e Brasil, onde é encontrada nos cerrados e campos rupestres das regiões Sudeste e Centro-Oeste. C6, E8: áreas de cerrado. Suas folhas são empregadas na medicina popular no combate à dismenorréia e as raízes usadas como antifebrífugo.

Fontes – SIQUEIRA, J. C. de. Amaranthaceae. Parte integrante da Flora Fanerogâmica do Estado de São Paulo. Instituto de Botânica, São Paulo, v. 2, p. 11-30, 2002.

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