Ervas 28-50,5cm, glabras a esparsamente pubescentes. Folhas submersas e flutuantes; folhas submersas sésseis, 3,8-8,2×0,3-0,4cm, lineares, ápice arredondado a obtuso, base aguda a atenuada, nervuras 3-5; folhas flutuantes longo-pecioladas, pecíolo 202-487×0,3-2,8mm, triangular, lâmina 1,3-12,5×1-9cm, sagitada, ápice arredondado, base sagitada a cordada, nervuras 9-14. Inflorescência racemosa; escapo 17-52cm, cilíndrico, flutuante; verticilos 1-7; brácteas 5,5-25,2×1,2-12,2mm, separadas.
Flores masculinas com pedicelo 7,2- 4,1×0,4-0,8mm, ereto a recurvado; sépalas 5,5-12×2-7mm; pétalas 0,6-0,9× 0,4-0,7cm; estames ca. 12, filetes 1,4-2,8mm, glabros, anteras 1,5-2,8mm, ápice redondo; pistilódios presentes; flores femininas com pedicelo 7,6-16,7×0,7-1,6mm, recurvado na flor, recurvado ou reflexo no fruto; sépalas 7,3-21,3× 4-14,2mm; pétalas 0,7-1×0,5-1cm; estaminódios presentes. Aquênio 2,2-2,5×1,1-1,6mm, com protuberâncias tuberculadas, glândulas ausentes.
Distribui-se do sudeste dos Estados Unidos até o norte da Argentina. Distribuição ampla no Brasil, da Amazônia até o Paraná. B3, B6, D7: lagos e lagoas pouco profundas. Coletada com flores de dezembro a fevereiro.
A espécie é reconhecida pela presença de folhas e inflorescências flutuantes, assemelhando-se a espécies do gênero Nymphaea (Nymphaeaceae). No Estado de São Paulo está representada apenas pela subsp. guayanensis, que é caracterizada pela presença de aquênios arredondados e menores que 2,5mm.
Fonte – PANSARIN, E.R & AMARAL, M. do. C. do. A. Alismataceae. Instituto de Botânica, São Paulo, vol. 4, p. 1-10, 2005.