Acanthaceae – Ruellia solitaria

Erva a subarbusto decumbente 25-50 cm alt. Ramos subtetragonais, pubescentes, glabrescentes. Folha, pecíolo 0,2-0,8 cm compr., limbo 7,5- 12×2,5-4,2 cm, oval, oblongo-oval a elíptico-lanceolado, ápice levemente acuminado, agudo a obtuso, base atenuada, às vezes aguda, face adaxial glabra, face abaxial pubescente apenas na nervura central ou, às vezes apresentando tricomas esparsos na lâmina e margem, margem ondulada.

Flores solitárias, axilares, bractéolas 0,9-1,1 cm compr., espatuladas, pubescentes;sésseis; cálice 0,6-0,8 cm compr., sépalas lanceoladas, pubescentes; corola lilás-claro a azul claro com veios arroxeados, tubo alvo,infundibuliforme, 4,7-5,6 cm compr., tubo 2-2,5 cm compr., garganta 1,7- 2,1 cm compr., lobos 0,8-1 cm compr.; estames inclusos didínamos,

Cápsula 1,4-1,8 cm compr., eliptica, estípite 0,2 cm compr., sementes ca. 6.

Comentários: R. solitária Vell. Estava identificada em alguns herbários como R. puri (Mart. ex Nees) Lindau, que foi sinonimizada em R. jussieuoides, talvez por ambas possuírem flores solitárias e axilares. Entretanto R. solitaria possui o tubo da corola com o mesmo comprimento da fauce, enquanto R. jussieoides possui o tubo da corola com mais que o dobro do comprimento da fauce.

Floração e Frutificação: floresce de junho a outubro e frutifica de julho a outubro. Ezcurra (1993) indica a floração da espécie para o Sul no mesmo período.

Distribuição: endêmica do Brasil, a espécie está distribuída nos Estados de Minas Gerais, Espirito Santo, Rio de Janeiro, São Paulo e Paraná (PROFICE et al., 2011). Em Minas Gerais, ocorre na Floresta Atlântica, e áreas de transição com o Cerrado.

Fonte: PESSÔA, C. de. S. Ruellia L. (Acanthaceae) no Estado de Minas Gerais, Brasil. 86f. Dissertação (Mestrado em Botânica). Universidade Federal de Viçosa, Programa de Pós-Graduação em Botânica, Viçosa-MG, 2012.

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