Subarbusto 0,4-1,0 m alt. Ramos eretos, tetragonais a subtetragonais, glabrescentes. Folha, pecíolo 0,5-4,0(-6,5) cm compr.; limbo 6-11,8(-23) x 4-8(-12,2) cm, oval-oblongo a oblongo-elíptico, ápice obtuso, agudo a acuminado, base obtusa, atenuada, cuneada, ambas as faces pubescentes, sendo mais densamente na abaxia, margem levemente crenada.
Inflorescência disposta em monocásio de monocásios; pedúnculos 1,5-12,5 (-18) com compr.; bractéolas 3-7 mm compr., caducas, pubescentes; pedicelo 0,5-3 cm compr., cálice 0,8-1 cm compr., sépalas linerares; corola vermelha, hipocrateriforme, recurvada, 4-4,7 cm compr., tubo 2,5-3,3 cm compr., lobos 1,4-1,5 cm compr., sendo dois laterais reflexos, dois anteriores e um posterior patentes; estames exsertos, didínamos.
Cápsula elíptica-ovada, 1,6-2,2 cm compr., estípite 2,0-2,5 mm compr., pubérula; sementes 10-12.
Comentário: R. elegans Poir é caracterizada pela inflorescência em monocásio de monocásios, corola vermelha, hipocrateriforme, dois lobos laterais reflexos. Em muitos herbários, a espécie estava identificada com o nome do sinônimo R. fomosa Humb. & Bonpl.
Floração e Frutificação: floresce e frutifica o ano todo. Ezcurra (1993) indica a floração da espécie no Sul do País, na primavera e verão.
Distribuição: não endêmica do Brasil, a espécie pode ser encontrada nos Estados de Minas Gerais, São Paulo e Paraná (PROFICE et al., 2011). Em Minas Gerais, R. elegans Poir teve maior número de coletas na Floresta Atlântica, mas também foi coletada em áreas de Cerrado.
Fonte: PESSÔA, C. de. S. Ruellia L. (Acanthaceae) no Estado de Minas Gerais, Brasil. 86f. Dissertação (Mestrado em Botânica). Universidade Federal de Viçosa, Programa de Pós-Graduação em Botânica, Viçosa-MG, 2012.