Apocynaceae – Mandevilla coccinea

Subarbustos 24-60cm; ramos eretos, glabros; xilopódio e túbera desenvolvidos. Folhas opostas; pecíolo 0,9-2mm;
lâmina subcoriácea, 2,6-6,2×1-3,4cm, estreito-elíptica a largo-elíptica, oblongo-elíptica a estreito-oblonga, ápice agudo, base obtusa a arredondada, margem inteira; coléteres 2, na base da nervura central; nervação broquidódroma, nervuras impressas na face adaxial e proeminentes na face abaxial.

Inflorescência terminal, 4-8 flora; pedúnculo 5-9cm; brácteas 4-11mm, escariosas, lanceoladas, glabras. Flores actinomorfas, 2,5-4,4cm; pedicelo 0,5-1,4cm; lacínias do cálice 6-18×0,5-2mm, maiores que o tubo inferior da corola, linear-lanceoladas, com coléteres dispostos em 10 séries alternas na base da face adaxial; corola vermelha a vermelho-alaranjada, subhipocrateriforme, tubo inferior 7-11mm, cilíndrico, tubo superior 10-12×3-5mm, botuliforme, fauce levemente constricta, lobos 10-25×4-12mm, subpatentes, obovadooblíquos; anteras 4,5-6mm, base ligeiramente cordada; nectários 2, ovário 0,8-1,5mm, ovóide, glabro, estilete 0,8-1,2cm, cabeça do estilete 1,5-2mm. Folículos 20-23cm, delgados, cilíndricos; sementes não vistas.

Essa espécie está distribuída no Paraguai, Nordeste da Argentina, Uruguai e Brasil (Centro-Oeste, Sudeste e Sul). No Estado de São Paulo ocorre na região sul. E5, E6, E7, E8, F4, F5: cerrado. Coletada com flores de outubro a novembro e com frutos em fevereiro.

Fonte: KINOSHITA, L. S. Apocynaceae. Parte integrante da Flora Fanerogâmica do Estado de São Paulo, Instituto de Botânica, São Paulo, v. 4, p. 35-92, 2005.

Deixe um comentário