Apocynaceae – Aspidosperma brasiliense

Árvore 1,8–8 m alt. Ramos cilíndricos, pilosos a glabrescentes. Folhas com pecíolo 7–10 mm compr.; lâmina 4,7–8,3 × 1,4–4 cm, oblonga a estreito-elíptica, ápice atenuado a arredondado, base obtusa a assimétrica, margens inteiras. Inflorescências terminais, ca. 23-floras, ca. 3,3 cm compr.; pedúnculo ca. 7 mm compr., pubescente; brácteas elípticas. Flores com pedicelo ca. 2 mm compr., pubescente; sépalas ca. 1 mm compr., ovais, pubescentes; corola
esverdeada, tubo ca. 4 mm compr., lobos ca. 2 mm compr., imbricados, suberetos a patentes, pubescentes, ovais. Folicários ca. 4 × 3 cm, achatados, obovados, com lenticelas, pubescentes; sementes não vistas.,

Aspidosperma brasiliense assemelha-se às demais espécies do gênero encontradas em Carajás principalmente pela sua corola tubular e folicários obovais e achatados, porém difere pela presença de flores pequenas (tudo da corola ca. 4 mm compr e lobos ca. 2 mm compr.), com lobos da corola imbricados e patentes. Endêmica do Brasil ocorre nas regiões: Norte (PA, TO), Nordeste (BA, CE, MA, RN, AL), Centro-Oeste (GO, DF, MT) e Sudeste (MG, RJ, SP) (BFG 2015). Na Serra dos Carajás: Serra Sul: S11C e Mina do Sossego. Encontrada em área de transição mata baixa e canga aberta. Floresce nos meses de setembro a novembro.

Fonte: FERNANDES, G. E. A.; MOTA, N. F. de O. & SIMÕES, A. O. Flora das cangas da Serra dos Carajás, Pará, Brasil: Apocynaceae. Rev. Rodriguésia, n. 69, p. 003-023, 2018.

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