Ervas emergentes, monoicas, ca. 80 cm alt.. Folhas emersas, bainha 4–22 × 1,5–4,5 cm, pecíolo cilíndrico, 11–93 × 0,4–3 cm, lâminas ovadas, 4–37 × 1–33 cm, base sagitada, ápice obtuso, 3–25 nervuras.
Inflorescência paniculada, ramificada ou não, 0,17–2,1 m compr., emersa, 5–16 ciclos, 1–13 flores cada; brácteas 3-muitas, conadas a
livres, lanceoladas 0,6–1,4 × 0,3–0,6 cm, 8–9 nervuras. Flores 0,8–2 × 2–3,5 cm, pedicelo 0,5–9 cm compr., 3 sépalas 1,1–2 × 0,4–1,8 cm, nervuras numerosas, pétalas brancas com mácula vinácea na base 1,2–1,8 × 1–1,5 cm; pistiladas carpelos amarelos sem estaminódios; estaminadas, estames ∞, anteras 2 mm compr., filetes 4–5 mm compr., pistilódios ausentes. Aquênio 0,4–1,5 × 0,2–1,5 cm, 0–1 glândula.
Distribuída do noroeste da América do Norte até noroeste do México, Equador e Peru, nordeste do Chile, Uruguai e sudeste do Brasil (Haynes & Holm-Nielsen 1994). No Brasil ocorre no Acre, Mato Grosso do Sul, Rio de Janeiro, São Paulo e na região Sul (BFG 2015). No Rio de Janeiro ocorre nas quadrículas L20, L34, M13, M15, M17, O18, P5, P6, P10, P13, Q7, Q18, R10, R14, S12, S18, T27, U13, U24, 0-341 m alt. Coletada com flores durante todo o ano. Estes registros consistem em novas ocorrências para os municípios de Araruama, Nova Iguaçu, São Gonçalo, Seropédica e Resende.
Fonte: CANALLI, Y. de. M & BOVE, C. P. Flora do Rio de Janeiro: Alismataceae. Universidade Federal do Rio de Janeiro, Depto. Botânica, Museu Nacional, São Cristóvão, Rio de Janeiro, p.17-28, 2017.