Amaranthaceae – Chamissoa altissima

Subarbustos até 20m compr., escandentes ou semi-escandentes, nodosos, glabros ou pubescentes nos ramos jovens. Folhas semi-oriáceas, ovais, lanceoladas ou oval-lanceoladas, ápice obtuso, agudo ou acuminado, base aguda ou truncada, glabras ou pubescentes.

Inflorescência paniculada; brácteas deltóide-ovais, ovais ou lanceoladas, agudas ou acuminadas. Flores creme, brancas, amareladas ou vináceas; sépalas lanceoladas ou ovais, agudas ou acuminadas; ovário oval; estilete curto, estigma bífido ou trífido, papiloso.

Cápsula subglobosa, truncada ou emarginada no ápice; semente preta, fulgente, arilo desenvolvido, bivalvado, circundando toda a superfície. Espécie com duas variedades no Brasil: C. altissima var. altissima e C. altissima var. rubella, ocorrendo nas formações florestais amazônicas, atlânticas, matas ciliares e matas semidecíduas.

No Estado de São Paulo, ocorre apenas a var. altissima. C5, C6, C7, D6, D7, E6, E7, E8: mata atlântica, mata ciliar e mata semidecídua, aparecendo com mais freqüência em ambientes de clareiras e orla de matas. Coletada com frutos em abril.

Fontes – SIQUEIRA, J. C. de. Amaranthaceae. Parte integrante da Flora Fanerogâmica do Estado de São Paulo. Instituto de Botânica, São Paulo, v. 2, p. 11-30, 2002.

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