Euphorbiaceae – Stillingia trapezoidea

Arbustos eretos, ca. 1,5–3 m alt.; látex alvo;
ramos não viscosos.

Folhas alternas, limbos cartáceos,
3,8–5,7 × 1,4–5,3 cm, rômbicos a angulado-ovados,
venação cladódroma a broquidódroma, ápice
acuminado, margem serreada com glândulas
subsésseis, cônicas, base decorrente, face adaxial e
abaxial glabra, face abaxial verde; pecíolos 4,3–8,9
mm compr.; estípulas 0,7–1,1 × 0,5–0,6 mm, ovadas,
margem inteira.

Inflorescências 2,6–3,5 cm compr.;
raque glabra; brácteas 1,9–2 × 2–2,5 mm, depressoovadas; glândulas discoides, sésseis a subsésseis.
Flores estaminadas alvas, 2,3–3 mm compr., címulas
5 flores; bractéolas 1 mm compr., lineares; pedicelos
0,5–0,9 mm compr.; sépalas 0,8–1,1 mm compr.,
ápice arredondado, glabras. Flores pistiladas verdes
com estigmas vináceos, 4–4,2 mm compr., sésseis;
sépalas 1,1 × 1,5 mm, largo-obovadas, unidas,
margem irregular, face abaxial glabra; ovários ca.
2,6 × 1,6 mm, piriformes, glabros; estiletes 3, unidos
na base, glabros.

Frutos, sementes e carpidióforos
não observados.

Distribuição: Segundo Rogers (1951) e BFG
(2015), a espécie é endêmica do nordeste, ocorrendo
nos estados do Piauí, Paraíba, Pernambuco e Sergipe.
É aqui registrado pela primeira vez para o estado
da Bahia.

Comentários: Stillingia trapezoidea é
reconhecida por suas folhas pecioladas, com limbo
rômbico ou angulado-ovado, margem com glândulas
subsésseis cônicas e base decorrente. Na SGLA, a
espécie é encontrada em fitofisionomia de cerrado.

Fonte: HURBATH, F.; TORRES, D. S. C. & ROQUE, N. Euphorbiaceae na Serra Geral de Licínio de Almeida, Bahia, Brasil. Rev. Rodriguésia, v. 67,n. 2, p. 489-531, 2016.

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