Euphorbiaceae – Euphorbia serpens

Ervas prostradas; ramos verdes a amarelados, glabros.

Folhas opostas, membranáceas, acródromas; limbo orbicular, 0,3–0,5 × 0,3–0,4 mm, ápice arredondado, base assimétrica, margens inteiras, faces abaxial e adaxial glabras; pecíolo ca. 1 mm compr.; estípulas triangulares, ca. 1 mm compr., fimbriadas, glabras. Ciátios actinomorfos, solitários a geminados, axilares; pedúnculos 1–2 mm compr.; invólucro campanulado, 0,6–0,8 × 0,6–0,8 mm, glabro; lobos triangulares, margens ciliadas, esverdeados; nectários
4, elipsoides, vermelhos a púrpura; apêndices 4, iguais, reniformes, glabros, brancos; bractéolas ausentes.

Flores estaminadas ca. 5 por ciátio, ca. 1,5 mm compr., pedicelo ca. 0,7 mm compr. Flores pistiladas 1–1,5 mm compr.; ovário globoso, 0,3–0,5 × 0,3–0,5 mm, glabros; estiletes unidos na base, ramos 2-partidos, patentes, glabros; estigmas capitados; pedicelo 0,5–1 mm compr.

Frutos globosos, 1–1,5 × 1,2–1,5 mm, glabros, verdes a amarelados; pedicelo ca. 1 mm compr.; sementes castanhas, ovais, ca. 1 × 0,5 mm, sem costelas transversais, sem carúncula.

Amplamente distribuída nas regiões tropicais e subtropicais; no Brasil, ocorre na Bahia, Goiás, Mato grosso, Mato Grosso do Sul, Minas Gerais, Paraíba, Paraná, Pernambuco, Rio de Janeiro, Rio Grande do Sul, Santa Catarina e São Paulo. D7: crescendo entre rochas nos canteiros e em áreas antropizadas. Encontrada com flores ou frutos entre setembro e abril.

Euphorbia serpens é semelhante a E. prostrata por ambas apresentarem o hábito prostrado, porém difere pelos ramos totalmente glabros (vs. ramos puberulentos, em E. prostrata), apêndices dos ciátios iguais (vs. desiguais) e sementes sem costelas (vs. com 4–8 costelas transversais).

Fonte: CARNEIRO-TORRES, D. S.; SILVA, O. L. M. da & CORDEIRO, I. Flora da Bahia: Euphorbia (Euphorbiaceae). Rev. Sitientibus, série Ciências Biológicas v. 17, n. 10, p. 01-28, 2017.

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