Convolvulaceae – Ipomoea aristolochiifolia

Trepadeira herbácea, látex ausente. Ramos pubescentes a glabrescentes, tricomas simples.

Folhas simples, pecíolos 3–7 mm compr., pilosos, lâmina 2–4,5 × 1,5–5,1 cm, cordada a sagitada, base cordada a hastada, ápice agudo a acuminado, mucronado, margem inteira, face adaxial pilosa, face abaxial glabra.

Inflorescência uniflora; pedúnculo 2–5 cm compr.; glabrescente, brácteas ca. 4 mm compr., lanceoladas, glabras; pedicelo ca. 1 cm compr., glabrescente. Sépalas iguais, 6–7 × 3–4 mm, lanceoladas, base atenuada, ápice agudo, glabrescentes; corola 1,5–2,5 cm compr., campanulado-infundibuliforme, rosa, interior do tubo alvo, glabra; estames desiguais, maiores 0,9–1,2 cm compr., menores 0,7–1 cm compr., filetes glabros na base; ovário ovoide, piloso,
estilete 0,8–1,1 cm compr., estigma bilobado, globoso.

Fruto e sementes não vistos.

Ipomoea aristolochiifolia é considerada uma espécie invasora de culturas, muitas das vezes seus ramos são encontrados enrolados nas plantações. É nativa da América tropical (Groth 1984), sendo encontrada em grande parte do território brasileiro, com exceção dos estados do Amapá e Pará, na Região Norte, e Alagoas, Maranhão e Sergipe,
na Região Nordeste (BFG 2018). Na Serra Negra é encontrada em borda de mata periodicamente inundável, florescendo no mês de abril.

Fonte: MACHADO, M. de S.; MOREIRA, A. L. da C.; NETO, L. M. & SALIMENA, F. R. G. Convolvulaceae na Serra Negra, Minas Gerais, Brasil. Rev. Rodriguésia, n. 71, p. 01-10, 2020.

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