Chrysobalanaceae – Hirtella gracilipes

Árvores ou arbustos 3–6 m alt.

Folhas concolores; pecíolo 1–4 mm compr., cilíndrico, pubescente; lâmina 5–10,5 × 1,8–4 cm, oblonga a oval, ápice acuminado, base obtusa a arredondada, raramente cuneada, ambas as faces esparsamente pubescentes a glabras, 6 ou 7 pares de nervuras proeminentes na face abaxial. Estípulas 0,8–1 mm compr., subuladas, caducas. Racemos terminais, 7–11,5 cm compr., laxos, esparsamente pubescentes; brácteas caducas na maturidade, bractéolas persistentes, ovais, 4–6 glândulas sésseis e translúcidas nas margens.

Flor 3–9 mm compr., pedicelo 5–10 mm compr.; hipanto campanulado, externamente esparso-pubescente; cálice com lobos agudos no ápice, verdes a arroxeados, raramente vináceos, com glândulas sésseis e translúcidas; pétalas brancas a púrpuras; estames (5)6, livres, filetes brancos, ápice arroxeado, raramente vináceo, inseridos em semicírculo no hipanto, ultrapassando os lobos do cálice; ovário inserido na parede do hipanto, hirsuto, estilete hirsuto na base.

Frutos não vistos.

Hirtella gracilipes ocorre em matas ciliares e matas de encosta do Planalto Central brasileiro. No PNSC é frequente nesses ambientes. Foi coletada com flores entre maio e dezembro. Pode ser facilmente reconhecida pelas glândulas sésseis e translúcidas nas margens das bractéolas e lobos do cálice, além dos racemos terminais.

Fonte: HEMSING, P. K. B. & ROMERO, R. Chrysobalanaceae do Parque Nacional da Serra da Canastra, Minas Gerais, Brasil. Rev. Rodriguésia, n. 61, p. 281-288, 2010.

Deixe um comentário