Epífitas ou rupícolas, 21-40cm; caule coberto pelas folhas.
Folhas 12-31cm, polísticas, eretas a suberetas; bainha ovoide, glabrescente; lâmina verde a argêntea, estreito-triangular, densamente lepidota, ápice longo-atenuado. Pedúnculo com brácteas verdes a argênteas, 5-10,3cm, ovallanceoladas, imbricadas, lepidotas, ápice longo-atenuado a aristado.
Inflorescência simples, 4-20-flora, cilíndrica, densa ou subdensa; raque 3,5-6,5cm, à mostra. Brácteas florais verde-argênteas a avermelhadas na base, 1,4-3,7cm, ovais, maiores que as sépalas, lepidotas, ápice cuspidado a aristado.
Flores 2,3-2,5cm, polísticas; sépalas verdes a alaranjadas, 1,5-1,6cm, largo-elípticas a ovais, lepidotas, ápice cuspidado; pétalas alvas, 2,1-2,5cm, espatuladas, ápice obtuso; estames 1,8-2cm, livres, inclusos na corola, filetes delicados levemente plicados, anteras basifixas; ovário ca.0,4cm, elipsoide, estilete ca.1,4cm.
Frutos verdes, 2,2-5,8cm; sementes 3,7-4cm.
Ocorre desde o Peru até Argentina (Smith & Downs 1977). No Brasil, distribui-se pelo Centro-Oeste, e pelos estados do Ceará, Paraíba, Pernambuco, Minas Gerais, São Paulo e Paraná (Flora do Brasil 2020 em construção). No Distrito Federal é muito comum em região de Mata seca. Encontrada com flores em agosto, outubro e novembro, e com frutos em março a agosto e novembro.
Pertencente ao subgênero Anoplophytum, Tillandsia pohliana é semelhante a Tillandsia stricta, sendo diferenciada principalmente pelas brácteas florais verde-argênteas à avermelhadas na base e pétalas completamente alvas, enquanto que T. stricta as brácteas florais são róseas à esverdeadas e as pétalas roxas, alvas na base.
Fonte: ARAÚJO, C. C. de. Bromeliaceae Juss. no Distrito Federal (Brasil). 122p. il. Dissertação (Mestrado) – Instituto de Botânica da Secretaria de Estado do Meio Ambiente, 2016.