Bromeliaceae – Tillandsia geminiflora

Epífitas, 13,5-26,5cm; caule curto coberto pelas folhas.

Folhas 8,3-18,5cm, rosuladas, polísticas, eretas; bainha ovóide, glabrescente; lâmina verde a cinérea, lanceolada, lepidota, tricomas não ultrapassando a margem foliar, ápice longo-atenuado. Pedúnculo róseo, glabrescente; brácteas verdes a róseas na base, 2,9-17cm, oval-lanceoladas, laxamente dispostas, ultrapassando os entrenós,
lepidotas, ápice longo-atenuado.

Inflorescência composta, ovoide a piramidal, laxa, arqueada, em geral ultrapassando a roseta foliar; raque rósea, 2,9-8,3cm, glabrescente; ramos 1,2-2,8cm, glabrescentes; brácteas primárias róseas, 1,5-5,3cm, ovais a lanceoladas, lepidotas, ápice longoatenuado a aristado. Brácteas florais róseas, 1-1,4cm, ovais, carenadas, menores que as sépalas,
lepidotas, ápice cuspidado a agudo. Flores polísticas, 1,7-2cm; sépalas róseas, 1,2-1,5cm, lanceoladas, carenadas, glabrescentes, ápice agudo a cuspidado; pétalas róseas, 1,6-1,8cm, espatuladas, porção apical obtusa, ápice revoluto na antese; estames 1,4-1,7cm, livres, inclusos na corola, filetes plicados, anteras dorsifixas; ovário 0,3-2,5cm, ovoide, estilete 0,9-1,2cm.

Frutos verdes, 3,3-3,5cm; sementes 2-2,2cm.

Ocorre no Paraguai, Argentina e Brasil (Smith & Downs 1977, Kremer 2011), onde se distribui pelos estados das Regiões Sudeste e Sul, e também pelos estados do Alagoas, Bahia, Paraíba, Pernambuco, Sergipe, Goiás e no Distrito Federal (Flora do Brasil 2020 em construção). No Distrito Federal ocorre em fitofisionomias florestais. Encontrada com flores em setembro a novembro, e com frutos em fevereiro.

Material adicional examinado: GOIÁS, Formosa, XI.1984, R.C. Mendonça et al. 405 (IBGE). Pertencente ao subgênero Anoplophytum, Tillandsia geminiflora diferencia-se de T. gardneri pelas brácteas florais menores que as sépalas, inflorescência ovoide ou piramidal e escamas foliares não ultrapassando a margem foliar.

Fonte: ARAÚJO, C. C. de. Bromeliaceae Juss. no Distrito Federal (Brasil). 122p. il. Dissertação (Mestrado) – Instituto de Botânica da Secretaria de Estado do Meio Ambiente, 2016.

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