Terrícolas.
Folhas alargadas, eretas, patentes na floração; bainha alva, 2,5-12×2,5-7cm, densamente ferrugíneo-lepidota; lâmina verde, as internas com base avermelhada, 86,5-175×2-2,9cm, linear-lanceolada, lepidota abaxialmente, margem aculeada, levemente revoluta, acúleos retrorsos e antrorsos, 0,1×2cm, ápice longo-atenuado, pungente. Pedúnculo 26-27cm, ereto, lepidoto; brácteas 13,5-74×2,5-4cm, foliáceas, mais congestas em direção ao ápice.
Inflorescência 16×25cm, cilíndrica, ramos laxos a densamente dispostos, deixando a raque à mostra; brácteas primárias alvas, 3-12×2,5-5cm, orbiculares a ovais, lepidotas, margem serrilhada, as basais com ápice longo-aristado, as superiores mucronadas. Brácteas florais alvas, 1,5-3,5×0,6-1,6cm, lateralmente assimétricas, carenadas, ultrapassando o ovário, lepidotas. Flores 3-5,5cm, sésseis; sépalas alvas, 1,2-2cm, lanceoladas, livres acima do tubo epígino, carenadas, lepidotas, ápice obtuso a agudo; pétalas magentas à vináceas, margem alva, 2-3cm, oblongas, livres acima do tubo epígino, ápice obtuso; estames ca.2cm, filetes adnatos às pétalas no 1/3 basal, anteras amarelas; ovário verde, 1,3-2,5cm, cilíndrico, alvo-lepidoto, estilete ca.1cm, estigma ca.0,5cm, espiral-conduplicado.
Frutos amarelados, 3-5cm, elipsoides a ovoides, alvo-lepidoto; sementes globosas.
Com distribuição pela Colômbia, Bolívia, Brasil, Paraguai e norte da Argentina (Smith & Downs 1979). No Brasil, ocorre nos estados do Amazonas, Goiás, Mato Grosso do Sul, Mato Grosso, São Paulo, Paraná, Santa Catarina e no Distrito Federal (Flora do Brasil 2020 em construção). No Distrito Federal, esta espécie foi encontrada nas fitofisionomias florestais e savânicas, principalmente nas áreas de transição entre elas. Forma densas populações. Encontrada com flores de outubro a dezembro, e com frutos de novembro a dezembro.
Fonte: ARAÚJO, C. C. de. Bromeliaceae Juss. no Distrito Federal (Brasil). 122p. il. Dissertação (Mestrado) – Instituto de Botânica da Secretaria de Estado do Meio Ambiente, 2016.