Bignoniaceae – Pyrostegia venusta

Liana. Ramos subcilíndricos a hexagonais, sólidos, esparsamente puberulentos, estriados, estrias não destacáveis, lenticelas ausentes. Profilos linear-triangulares, vilosos.

Folhas 2–3-folioladas, gavinhas trífidas, sem discos adesivos, pecíolos 1,5–5,5 cm compr., peciólulos 1–2,5 cm compr., lâmina foliolar 5–5,5 × 2,5–3,5 cm, concolor, cartácea, ovada, base arredondada, ápice acuminado, margem inteira, face adaxial esparsamente vilosa sobre as nervuras, glandulosa, face abaxial glandulosa, com glândulas pateliformes ao longo da lâmina em ambas as faces, domácias ausentes, pontuações pelúcidas presentes, 5 pares de nervuras secundárias. Cimeira terminal ou axilar, 9 cm compr.; cálice ca. 5 × 2 mm, verde, campanulado,
5-denticulado, externa e internamente esparsamente puberulento, ápice das sépalas viloso; corola ca. 90 × 5 mm, alaranjada, estreitamente tubulosa, cilíndrica, tubo reto, externa e internamente glabra, exceto na margem dos lobos, lobos ca. 15 × 2,5–4,5 mm, margem densamente vilosa, inserção dos estames glanduloso-vilosa; estames exertos,
anteras retas, pólen em mônades, estaminódio menor que os estames férteis; ovário ca. 4 × 1 mm, longo tubuloso, estilete ca. 75 mm compr., filiforme, estigma rômbico; disco nectarífero ca. 1 × 2 mm, aneliforme.

Frutos não vistos.

É encontrada em mata seca, mata ciliar e cerrado rupestre. Coletada com flores em maio, junho, julho e novembro. Facilmente reconhecida por apresentar estames exertos e corola alaranjada, estreitamente tubulosa, bastante cilíndrica (Fig. 3f) (Scudeller 2004).

Fonte: MACHADO, A. I. M. R. & ROMERO, R. Bignoniaceae das serras dos municípios de Capitólio e Delfinópolis, Minas Gerais. Rev. Rodriguésia, n. 65, p. 1003-1021, 2014.

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