Bignoniaceae – Fridericia speciosa

Lianas. Ramos cilíndricos, sólidos, glandulosos, esparsamente vilosos, estriados, estrias não destacáveis, lenticelas presentes. Profilos inconspícuos.

Folhas 3-folioladas, gavinhas ausentes, pecíolos 2,5–8 cm compr., peciólulos 1–4 cm compr., lâmina foliolar 8,5–13 × 4,5–8 cm, normalmente peciólulo do folíolo do meio é maior que dos demais, discolor, cartácea, ovadolanceolada, base atenuada, ápice acuminado, margem inteira, ambas as faces glandulosas, face abaxial vilosa somente na região das domácias, domácias tipo bolso entre as nervuras principal e secundárias da face abaxial, pontuações pelúcidas
ausentes, 7 pares de nervuras secundárias. Tirso terminal, ca. 7 cm compr.; cálice ca. 15 × 5 mm, cobrindo mais da metade da corola, róseo, urceolado, alado, 5-costado, levemente 5-lobado, externamente glanduloso-viloso, internamente esparso viloso; botão floral com uma única coloração; corola ca. 20 × 1 mm, rósea, hipocrateriforme, tubo reto, externamente vilosa, internamente glandulosovilosa, lobos ca. 4 × 3 mm, inserção dos estames vilosa; estames inclusos, anteras retas, pólen em mônades, estaminódio menor que os estames férteis; ovário ca. 3 × 2 mm, tubuloso, estilete ca. 13 mm compr., estigma elíptico, filiforme; disco nectarífero ca. 1 × 2 mm, cupuliforme. Frutos não vistos.

Coletada com flores em outubro e novembro. Diferencia-se das demais espécies do gênero pela corola hipocrateriforme e cálice urceolado com alas cobrindo mais da metade da corola (Fig. 2d). Em geral, o peciólulo do folíolo do meio é maior que os demais.

Fonte: MACHADO, A. I. M. R. & ROMERO, R. Bignoniaceae das serras dos municípios de Capitólio e Delfinópolis, Minas Gerais. Rev. Rodriguésia, n. 65, p. 1003-1021, 2014.

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