Bignoniaceae – Amphilophium elongatum

Trepadeira. Ramos cilíndricos, sólidos, denso vilosos, estriados, lenticelas presentes. Profilos inconspícuos. Folhas
2-folioladas, gavinhas trífidas em forma de gancho, com discos adesivos, pecíolos 1-3 cm compr., peciólulos 0,5-1
cm compr., lâmina foliolar 4,2-8 × 2,5-5,8 cm, concolor, cartácea, oval, base arredondada, ápice acuminado, margem
inteira, face adaxial glandulosa, vilosa na margem, face abaxial glanduloso-vilosa, indumento mais denso nas nervuras primária e secundárias, domácias ausentes, 3-5 pares de nervuras secundárias, peninérveas. Tirso terminal,
7-9 cm compr.; cálice ca. 12 × 9 mm, verde, campanulado, truncado, externamente denso glanduloso-viloso, glândulas pateliformes no terço superior, internamente esparso viloso; corola ca. 40 × 13 mm, externamente branca,
internamente amarela, infundibuliforme, tubo curvado, externa e internamente denso glanduloso-vilosa, lobos 9-14 × 8-12 mm, inserção dos estames vilosa; estames inclusos, estaminódio menor que os estames; ovário tubuloso, estilete ca. 28 mm compr., estigma rômbico; disco nectarífero aneliforme. Frutos não vistos.

Gênero nativo do Brasil com 28 espécies. Amphilophium elongatum ocorre nos Estados do Amazonas, Amapá, Pará,
Rondônia, Roraima, Tocantins, Bahia, Goiás, Mato Grosso do Sul, Mato Grosso, Minas Gerais, São Paulo e Paraná
(Lohmann 2015).

Encontrada em cerrado sensu stricto da Reserva do Clube Caça e Pesca Itororó Uberlândia, onde é pouco frequente.
Segundo Machado & Romero (2014), Amphilophium elongatum caracteriza-se pelas gavinhas trífidas em forma de gancho com discos adesivos (figura 6 a), grupos de glândulas próximos à margem do cálice e tubo da corola curvado (figura 6 b).

Fonte: DUARTE, D. V. & ROMERO, R. Bignoniaceae na Reserva do Clube Caça e Pesca Itororó, Uberlândia, MG, Brasil. Rev. Hoehnea, n. 47, e. 1062019, p. 23, 10. il, 2020.

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