Subarbusto, 0,8-0,85 m alt. Ramos cilíndricos, sólidos, esparso vilosos, estriados, lenticelas presentes. Profilos
elípticos, bastante desenvolvidos, esparso vilosos na margem, glândulas pateliformes presentes na face abaxial. Folhas pinadas, imparipinadas, gavinhas simples, discos adesivos ausentes, pecíolos 5,5-13 cm compr., folíolos
subsésseis, peciólulos 0,5-1 cm compr., lâmina foliolar 2,4-10,3 × 1,1-3,3 cm, levemente discolor, cartácea, elíptica,
base atenuada, ápice agudo, margem inteira, ambas as faces glabras, esparso vilosa apenas nas nervuras primária,
glândulas pateliformes esparsas na face abaxial, domácias ausentes na face abaxial, 4-9 pares de nervuras secundárias, peninérveas. Racemo axilar, 10-13 cm compr.; cálice ca. 17 × 7 mm, verde, tubuloso, bilabiado, externa e internamente glabro, glândulas pateliformes ausentes na parte externa; corola ca. 35 × 12 mm, amarela, tubulosa, tubo reto, externa e internamente glabra, lobos 8-10 × 12-18 mm, inserção dos estames vilosa; estames inclusos, estaminódio menor que os estames; ovário tubuloso, estilete ca. 32 mm compr., estigma rômbico; disco nectarífero aneliforme. Síliqua 13,8-14,2 × 1,2-1,9 cm, marrom, elíptico-lanceolada, regular, glabra. Semente 12-25 × 10-15 mm, alada.
Gênero nativo do Brasil com 68 espécies. Adenocalymma axillare ocorre nos Estados de Goiás, Mato Grosso, Minas
Gerais e no Distrito Federal (Lohmann 2015). Encontrada em cerrado sensu stricto da Reserva do Clube Caça e Pesca Itororó Uberlândia, onde é pouco frequente.
Caracteriza-se pelos profilos elípticos, bastante desenvolvidos, esparso vilosos na margem, com glândulas pateliformes na face abaxial (figura 5 a) e folhas pinadas, imparipinadas com folíolos elípticos.
Fonte: DUARTE, D. V. & ROMERO, R. Bignoniaceae na Reserva do Clube Caça e Pesca Itororó, Uberlândia, MG, Brasil. Rev. Hoehnea, n. 47, e. 1062019, p. 23, 10. il, 2020.