Asteraceae – Aldama bracteata

Subarbusto ereto ou arbusto, 1‑1,5 m alt., ramos cilíndricos, estriados, setosos. Folhas inteiras, alternas, sésseis a subsésseis, pecíolo ca. 0,1 cm compr., lâmina 8,8‑10,4 × 0,2‑0,65 cm, linear a lanceolada, ápice agudo-mucronado, margem levemente serreada, base atenuada, face adaxial estrigosa, face abaxial setosa a estrigosa, nervação acródroma. Capítulos radiados, dispostos em tirsos laxos, pedúnculo 3,3‑14,1 cm compr.; invólucro 11,1‑18,5 mm diam., campanulado; receptáculo convexo; páleas oblongas, glabras, ápice agudo; brácteas involucrais 4‑5 séries,
escariosas, marrons, externas 3,3‑6,3 × 1,7‑2 mm, lanceoladas, setosas, ápice agudo a acuminado, internas 7,5‑8,3 × 1,7‑4,5 mm, lanceoladas, setosas, ápice acuminado. Flores do raio 9‑13, neutras, corola 8,1‑19,3 mm compr., liguliforme, amarela, pubescente, 8‑10‑nervada. Flores do disco 58‑70, monóclinas, corola 5‑6 mm compr., infundibuliforme, amarela, base setosa; anteras negras, ápice obtuso a agudo, base sagitada; estilete 4,5‑5 mm compr. Cipselas 2,5‑3 mm compr., obovadas, lisas, setosas. Pápus 3,3‑8,3 mm compr., 2‑aristado, aristado-paleáceo, dourado.

Aldama bracteata ocorre nos Estados de Goiás e Minas Gerais (Nakajima et al. 2012a), sendo coletada no PEB em campo rupestre, cerrado rupestre e cerrado, às vezes próxima ao curso d’água, com flor e/ou fruto de março a junho. Segundo Magenta & Pirani (2014) A. bracteata diferencia‑se das outras espécies brasileiras de Aldama por suas folhas verde-claras e pelas brácteas involucrais de distintos tamanhos em 4‑5(‑6) séries. Segundo Magenta (2006)
a espécie exibe grande variedade na forma da folha podendo ser lineares ou lanceoladas. Esta espécie pode ser confundida com as do gênero Aspilia, no entanto A. bracteata possui folhas alternas e flores do raio 8‑10‑nervadas enquanto o gênero Aspilia no PEB possui folhas opostas e flores radiais com 2‑3‑nervadas.

Fonte: MARQUES, D. & NAKAJIMA, J. N. Heliantheae s.l. (Asteraceae) do Parque Estadual do Biribiri, Diamantina, Estado de Minas Gerais, Brasil. Rev. Hoehnea , n.42, p. 41-58, 4 fig., 2015.

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