Arvoreta, 1–1,5 m alt. Ramos glabros. Folhas sésseis; lâminas 4,7–56,5 mm compr., 0,6–1,6 mm larg., lanceoladas, ápice agudo, base decorrente, margem inteira, ambas faces glanduloso-pontoadas, hifódromas. Capitulescência em panículas corimbiformes; capítulos com pedúnculo 1,3–3,5 mm compr., glabro; invólucro cilíndrico 3,4–6,1 mm compr., 1,9–4 mm larg., 3–4-seriado; brácteas involucrais com ápice obtuso, margem inteira, hialina, as externas 1– 1,3 mm compr., 0,4–0,8 mm larg., ovadas a triangulares, as internas 5,1–5,5 mm compr., 1–1,22 mm larg., oblongo-lanceoladas. Receptáculo alveolado, glabro. Capítulo com 4 flores; corola com tubo 2,9–3,5 mm compr.; lacínias 0,2–0,4 mm compr. Anteras com base arredondada. Ramos do estilete lineares, ápice espatado, mamilosos. Cipselas 3,2–3,9 mm compr., 0,8–0,85 mm diâm., 5-costadas; carpopódio simétrico. Pápus 1-seriado, 3,5–4 mm compr.
Pseudobrickellia angustissima ocorre na Bahia, Goias, Minas Gerais, Piaui e Distrito Federal, em Caatinga e Cerrado. Na área de estudo pode ser encontrada em campo rupestre. King & Robinson (1972), ao estabelecem o novo gênero
Pseudobrickellia, diferenciam P. angustissima e P. brasiliensis com base no número de costas na cipsela, visto que estas apresentam 5 e 10 costas, respectivamente. Também relacionam a presença de estilopódio alargado em P. angustissima, porém tal característica não foi observada nos espécimes da Serra do Cipó.
Fonte: CONTRO, F. L. & NAKAJIMA, J. N. Flora da Serra do Cipó, Minas Gerais: Asteraceae – Eupatorieae. Bol. Bot. Univ. São Paulo, v. 35, p. 113-162, 2017.