Subarbustos, ca. 0,5 m alt. Ramos cilíndricos, hirsutos. Folhas opostas, sésseis; lâminas 16,9–62,4 mm compr., 4–19,2 mm larg., elípticas a lanceoladas, ápice agudo, base decorrente, margem serreada ou denteada, face adaxial esparso hirsuto-serícea, face abaxial esparsamente hirsuta, glanduloso-pontoada, acródromas basais. Capitulescência em racemos corimbiformes; capítulos subsésseis ou pedúnculo 0,8–2,3 mm compr., hirsuto-seríceo; invólucro estreitocampanulado, 6,1–7,2 mm compr., 4–6,8 mm larg., 3–4-seriado; brácteas involucrais com margem inteira, as
externas 2,2–2,8 mm compr., 0,7–0,9 mm larg., triangulares, ápice apiculado, as medianas 3,5–3,9 mm compr., 1,4–1,6 mm larg., oblongas, ápice apiculado, as internas 5,6–6,2 mm compr., 1,1–1,4 mm larg., oblongo-lineares, ápice curto apiculado. Capítulo com 34–50 flores; corola com tubo 2–2,8 mm compr.; lacínias 0,5–0,7 mm compr., papilosos internamente. Anteras com base sagitada, apêndice apical lanceolado. Ramos do estilete lineares, papilosos. Cipselas 1–2,1 mm compr., 0,3–0,6 mm diâm., seríceas; carpopódio assimétrico. Pápus 1,9–3,5 mm compr.
Praxelis kleinioides pode ser encontrada em todos os estados do Brasil e em todos os diminios geográficos. Na área de estudo pode ser encontrada em campos rupestres. Esta espécie se distingue das demais, na área, por apresentar seu invólucro estreitocampanulado e folhas elípticas a lanceoladas e hirsutas. Almeida (2008) compara esta espécie com Chromolaena decumbens pela presença de brácteas involucrais caducas e folhas linear-lanceoladas.
Fonte: CONTRO, F. L. & NAKAJIMA, J. N. Flora da Serra do Cipó, Minas Gerais: Asteraceae – Eupatorieae. Bol. Bot. Univ. São Paulo, v. 35, p. 113-162, 2017.